Apple sofre queda após WWDC: Siri com IA só em 2026

Apple sofre queda após WWDC

O mundo inteiro aguardava ansiosamente os anúncios da Apple na WWDC 2025, especialmente no que diz respeito às suas inovações em inteligência artificial. Porém, o que se viu foi uma repercussão mista — e, para muitos investidores, decepcionante. As ações da Apple registraram uma queda de 4,6% nas horas seguintes à conferência, reflexo direto da percepção de que a empresa está ficando para trás na corrida da IA, especialmente em relação a rivais como Google, Microsoft e OpenAI.

O grande motivo? O atraso evidente na evolução do Siri. Enquanto concorrentes apresentaram assistentes conversacionais com IA generativa muito mais avançados, o Siri segue limitado, com uma atualização que, embora traga melhorias, ainda não acompanha o nível da concorrência.

O que aconteceu na WWDC 2025?

Durante o evento, a Apple revelou uma série de novidades em hardware e software, incluindo melhorias no iOS, no macOS e novos chips com foco em eficiência energética e desempenho gráfico. Contudo, quando o assunto foi inteligência artificial, os anúncios ficaram aquém das expectativas.

Enquanto Google e Microsoft já estão totalmente integrados com modelos de linguagem de larga escala (LLMs) e IA generativa — permitindo desde resumos automáticos até geração de imagens e automação de tarefas complexas —, a Apple apresentou apenas uma evolução incremental do Siri, que ainda depende de comandos específicos e respostas roteirizadas, com uma capacidade muito limitada de conversação natural.

O próprio Tim Cook admitiu durante a keynote que a Apple está “trabalhando em algo grande”, mas que essa integração total com IA generativa só chegará, na melhor das hipóteses, em meados de 2026.

Impacto no mercado financeiro

A resposta do mercado foi imediata. No encerramento da WWDC, as ações da Apple caíram 4,6%, representando uma perda de aproximadamente US$ 145 bilhões em valor de mercado em apenas 24 horas.

Analistas apontam que essa reação é reflexo direto da comparação com os avanços rápidos de empresas como:

  • Microsoft — que ampliou sua integração com a OpenAI e o Copilot em todos os seus produtos.
  • Google — que apresentou o Gemini, sua IA generativa, agora funcionando nativamente no Android e no Google Workspace.
  • Meta — com IA aplicada em redes sociais, publicidade, metaverso e geração de conteúdo.

Em contraste, a Apple ainda parece operar com uma abordagem conservadora, priorizando privacidade e processamento local, o que limita a adoção rápida de IA generativa baseada em nuvem.

Por que o Siri está atrasado?

O atraso do Siri na corrida da IA é resultado de uma série de fatores estratégicos e técnicos:

  • Privacidade como prioridade: A Apple sempre priorizou o processamento local e a privacidade dos usuários. Isso limita o uso de grandes modelos de linguagem baseados em nuvem.
  • Infraestrutura interna defasada: Enquanto empresas como OpenAI e Google investiram pesado em superclusters de GPUs e IA distribuída, a Apple demorou mais para estruturar essa infraestrutura em larga escala.
  • Foco histórico em hardware: Por décadas, a Apple se concentrou em inovação de dispositivos, deixando o desenvolvimento de IA como algo complementar.
  • Falta de parcerias: Diferente da Microsoft, que se associou à OpenAI, a Apple preferiu desenvolver sua IA internamente, o que exige mais tempo.

O que foi anunciado no Siri?

Apesar das críticas, o Siri recebeu algumas melhorias importantes:

  • Comandos mais contextuais no iPhone e no Mac.
  • Maior integração com apps nativos como Mail, Calendário e Lembretes.
  • Capacidade de realizar tarefas sequenciais (ex.: “Envie um e-mail para João e depois crie um lembrete sobre isso”).
  • Respostas mais naturais em comandos simples, embora ainda longe do nível de IA generativa.

No entanto, não há integração com modelos de linguagem generativos, criação de texto autônoma, nem recursos como geração de imagens, resumos ou automação inteligente — recursos já comuns em Google Gemini, Microsoft Copilot e ChatGPT.

Reação dos especialistas

O consenso entre analistas de mercado e tecnologia foi claro: a Apple corre o risco de perder espaço no segmento de IA se não acelerar seus esforços. Consultores de grandes fundos de investimento classificaram a apresentação como “abaixo das expectativas em IA”.

Já veículos como Bloomberg e TechCrunch destacaram que a Apple “precisa urgentemente mudar sua estratégia de IA para não ficar irrelevante no setor de software”.

Comparativo com os concorrentes

EmpresaSolução IAStatus
MicrosoftCopilot + OpenAI GPT-4oAtivo em Windows, Office e Azure
GoogleGemini IAAtivo em Android, Workspace e Pixel
MetaLlama 3 + IA multimodalIntegrado em redes sociais e metaverso
AppleSiri atualizado (sem IA generativa)Previsto para 2026

Desafios futuros para a Apple

A Apple enfrenta agora uma encruzilhada estratégica:

  • Acelerar desenvolvimento de IA: precisa investir pesado em IA generativa e modelos próprios de LLM.
  • Rever política de privacidade na IA: encontrar um equilíbrio entre privacidade e funcionalidade robusta.
  • Possível necessidade de parcerias: especulações já surgem sobre possíveis acordos com empresas como Anthropic ou até OpenAI.
  • Risco de desvalorização contínua: se não apresentar algo competitivo até 2026, pode perder market share no setor de serviços digitais.

O futuro do Siri e da Apple na IA

O que está claro é que a Apple não poderá mais se apoiar apenas em sua excelência em hardware. O futuro das grandes empresas de tecnologia será decidido por sua capacidade de integrar inteligência artificial nos seus ecossistemas — e, neste momento, a Apple está em desvantagem.

Por outro lado, a empresa tem histórico de entrar tarde em algumas revoluções e ainda assim se tornar líder. Foi assim com serviços de streaming (Apple Music) e wearables (Apple Watch). Portanto, embora atrasada, a Apple ainda tem todas as condições de virar o jogo — desde que aja rápido.

Dúvidas Frequentes

  • Por que as ações da Apple caíram? Pela percepção do mercado de que a empresa está atrasada na corrida pela IA generativa.
  • O Siri agora tem IA generativa? Não. As atualizações são incrementais e ainda não contam com IA generativa.
  • Quando a Apple deve lançar IA generativa? Segundo a própria empresa, apenas em 2026.
  • Isso afeta os usuários atuais? Não diretamente. Mas significa que usuários da Apple terão menos recursos de IA no curto prazo em relação a quem usa Android ou Windows.

Conclusão

A queda nas ações da Apple após a WWDC 2025 deixou claro: o mercado espera mais da empresa no campo da inteligência artificial. Enquanto Google, Microsoft e outros avançam rapidamente, a Apple corre contra o tempo para não perder relevância digital.

O futuro do Siri e da IA da Apple ainda é incerto, mas uma coisa é clara: quem ficar parado na revolução da IA, fica para trás.

Ps.: Ainda estou esperando um Iphone dobrável da Apple. Será que vem?!


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